terça-feira, 20 de maio de 2014

Difícil falar de amor

Amor? Ah... Digamos que sempre tive tudo muito sobre controle, mas daí ocorreu o primeiro e depois deste tudo desandou. O que estou dizendo? Aquela foi uma fase barbara da minha vida, não que eu fosse assim tão correspondido como eu esperava, mas aquela sensação de borboletas no estomago ao ver ela vindo no mesmo corredor, aquela troca de olhares quando de longe, aquela esperança, era tudo muito bom. Espera, esqueci que isso nem era amor de verdade, no máximo uma paixão mal resolvida, muito mal resolvida. Lembro das últimas palavras dela pra mim: "Você é tão bom pra mim, pena que não deu certo".
Havia sempre alguém melhor, seria eu tão ruim assim? Sou tão fácil de superar e de esquecer? Nunca mais tive notícia daquela garota, espero que esteja feliz, ela merece. Enfim, perdi a linha do que ia escrever. Eu já escrevi tanto sobre amor, estava vendo aqui no blog, e fico pensando, de onde eu arrumo tanta besteira? Realmente crescer não é de todo mau, por fim nós ganhamos um modo bem mais amplo de ver a vida. Na adolescência quando só nos preocupamos com as provas, com a atualização do status do Facebook e somos inteiramente sustentados pelos pais a vida é mais fácil, enxergamos tudo mais "bonito". Mas não vou reclamar da vida, pelo menos estou vivo, não é?
Daí você me pergunta "E agora está amando alguém?" e eu te respondo que, surpreendentemente, sim e muito. Estou amando meus amigos, os de verdade, os sinceros e os que estão ao meu lado, esses eu sei que posso contar, sei que me correspondem e que não vão embora, não vão sumir, pelo menos eu acredito que não, eu espero que não, enfim, é isso, uma vida sem amor não é nada. Todos amam um dia ou outro, alguns são correspondidos, outros nem tanto, alguns até nenhum pouco, porém todos amam. E assim caminha a humanidade.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Ao blog

Oi blog, a tanto tempo que não apareço por aqui, pois é, a vida anda bem corrida, não sabia que ser adulto cansa tanto e tão rápido. Resolvi te visitar velho amigo, pois fiquei com saudade, senti falta das vezes que me fazia companhia, das vezes que foi você o único a me ouvir, das vezes que te contei segredos em forma de poesia, senti sua falta. A vida de gente grande é tão diferente do que se imagina, não estou no emprego que queria, não ganho um mar de dinheiro, não estou casado morando num lindo sobrado e com um belo filho como loucamente sempre planejei, enfim, não sou nada do que imaginei ser um dia. Sou fraco, choro a toa, ainda amo abraços, isso não mudou, aliás, aquela criança boba que acredita na beleza da vida ainda vive aqui.
Estou sorrindo, vivendo de momentinhos, de trechos de conversas, de pequenos gestos, apreciando as minusculas coisas que ainda restam de bom porque num todo a vida é bem infeliz. Ah blog, deixa eu lhe contar, eu que sempre fui tão dedicado aos estudos, que brigava para fazer recuperação tendo 9,8 no boletim parei com tudo, não fiz ENEM, engavetei a faculdade e mergulhei no serviço. É sim, ele me distrai durante 8 horas por dia e me fez conhecer gente muito especial, entretanto, me sinto tão incompleto, minha felicidade anda meio vazia, estou com saudade da pseudo-popularidade do colégio, saudade daqueles rostos, saudade dos pequenos amores e saudade sobretudo dos amigos, ah os amigos. Só não falo deles por que a garganta aperta e me dá vontade de chorar.
Bem, é bom estar de volta, espero que nos vejamos mais, você me fez tão bem no passado, quero que continue em minha vida no futuro, ok? Só não digo para marcarmos um cinema porque, por sinal, esse plano no fim nunca sai do papel, então, até breve.