sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Permita-se

Permita-se viver tudo o que é lindo, permita-se sonhar e realizar tudo o que sonha, permita-se ao impossível e a tentar fazer com que tudo em sua vida dê certo. Permita-se errar, é assim que se cresce e é assim que se aprende. Permita-se amar e ser amado, para ser perfeito. Permita-se ao perfeito, ao incerto, ao inevitável, ao que te faz bem, ao que te faz sorrir, ao que te emociona ou te faz chorar.
Permita-se ter asas e voar. Permita-se tocar as nuvens e sentir sua maciez, se deixe sentir a doçura do vento em seu corpo, se jogue na beleza de viver, ame. Ame muito e, sobretudo, a si mesmo.
Amar deve ser sem medo e sem medidas, sem parágrafos, sem vírgulas, sem ponto final, somente reticencias, sempre com a oportunidade de se continuar a escrever mais um pouco. Escreva, anote, não perca um detalhe, relembre teus melhores momentos, tudo o que te faz ou fez sorrir. A vida é muito curta para viver de cara fechada, sorria, faça alguém sorrir, chore de rir, gargalhe bem alto e sem arrependimentos, faça cócegas nos amigos e os abrace para mostrar o quanto gosta deles.
Demonstre, não precisa ser em palavras, pode ser em atos, um abraço bem apertado já serve e muito. Beije sem preconceito, aliás, viva sem preconceito e lembre de riscar essa palavra do seu dicionário, ela é feia. Dê presentes, não olhe o preço, apenas goste e compre, faça loucuras, às vezes, é bom ser insano. Ande sem rumo e se perca, ligue para alguém ir te buscar e ria disso até se sentir extremamente bobo. Vá a um restaurante, coma bem, vá embora satisfeito e dê uma boa gorjeta ao garçom, se ele sorrir, retribua, sempre retribua.
Dance feito maluco, cante como se ninguém pudesse te ouvir, volte a estudar, faça uma especialização em algo, por mais ridículo que pareça, a vida é ridícula, curta isso. Não dê ouvidos a criticas que não sejam construtivas, você é o que é, e ninguém muda isso. Conheça-se, saiba quem você é, conheça os teus defeitos, as suas qualidades, os medos e tudo que envolve você, aprecie-se. Viva. Sorria. Seja feliz. Conquiste o mundo.


terça-feira, 25 de novembro de 2014

Domingo

Não vou fazer um post reclamando do tédio de domingo, muito pelo contrário, por que o meu foi diferente, eu sai de casa para me divertir e, por incrível que pareça, nem choveu. Enfim, a princípio era para sair com a minha irmã para ficar de vela porque ela está namorando e a minha mãe a deixou sair com o adendo de que eu fosse junto, aquela coisa de gente ciumenta e super protetora, sabe? Mas a vida é bela e eu conheço muita gente, não fiquei de castiçal sem me divertir, um brinde.
Aqui no terminal da cidade encontrei minha amiga Mari que não via a um bom tempo, batemos um papo rapidinho e ela me colocou para ouvir uma música no celular dela que a mesma não sabia o nome (Sia - Chandelier, aliás recomendo), ri disso, ajudei-a e quando o ônibus chegou partimos e ela ficou (Tom dramático), enquanto minha irmã estava ocupada eu fiquei no whatsapp matando tempo, porque sou vida loka e não tenho medo do perigo e, sim, uso o celular no ônibus sem medo de assalto, mentira... Com muito medo, sim senhor. Na fila do cinema, e que fila aliás, fiquei conversando um pouco para o tempo não rastejar, não adiantou muita coisa. Já na sala para ver o filme armado com meio quilo de pipoca, muitos litros de refrigerante, chocolate e um chaveiro lindo temático do filme A esperança (Corram pro cinema que está um máximo) encontrei a Michele e o Natan, pense numa saudade que deu para matar ali, foi bom passar um tempo ao lado deles.
Passei na livraria, óbvio, achei um livro que conta a história de um personagem que é muito importante no livro que estou lendo atualmente, porém não fala muito do passado dele e como gosto das coisas muito bem explicadinhas nos seus mínimos detalhes gastei com isso. Ah, fiquei babando por um jogo de xadrez lindo que tinha lá e que custava apenas R$ 2560,00, pois é. Deixa para a próxima... Para a próxima vida, onde eu vou nascer rico, muito rico e lindo, de preferência.
Na volta para casa encontrei Wellison e viemos batendo um papo e relembrando os velhos tempos, os velhos amigos, muitas saudades daquela loucura. Vi a Gardênia também, que está muito bonita, conversamos um pouquinho até o ônibus dela chegar. Por fim, quem veio falar comigo foi um vendedor de água, refrigerante e cerveja que acha o Paraná um sossego e que disse que São Paulo era muito sem paz para se morar e fez algumas piadas que não foram assim totalmente engraçadas, entretanto, fui na onda e dei risada, é claro.
Então, obrigado a cada um que fez meu dia um pouco mais especial, obrigado a cada um que passa pelo meu caminho, não sei como retribuir a altura todo carinho que vocês me dão.


domingo, 19 de outubro de 2014

Me rendo

Me apaixonei, e foi com a facilidade de se respirar, com a delicadeza do bater de asas de uma borboleta. Me apaixonei pelo seu sorriso, por seu cabelo escuro e pelo furinho no seu queixo. Me apaixonei pela sua timidez, por seu jeito de falar e pela maneira que desperta aquele sorriso bobo nos meus lábios.
Me perdi em você, me perdi nos teus braços, na cor dos teus olhos, no tom da sua voz ao pronunciar o meu nome. Me perdi em suas carícias, no seu perfume doce, nas tuas músicas favoritas e no formato dos teus lábios.
Me entreguei, não foi difícil você me conquistar, em você tudo me chamou atenção, tudo gritava o meu nome, foi amor a primeira vista, a segunda, a terceira... É amor sempre que eu te vejo. É amor com certeza, é amor repetidas vezes, é amor infinito. Fica comigo... Para sempre?


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Sozinho

A vida é bela, a vida é confusa, a vida é minha, é feita para viver, feita para sorrir e para sonhar. Estou cansado de só ter um companheiro ao meu lado: O tédio. Decidi mudar para não sofrer e comecei a ouvir aquela frase que me parece tão triste "Nossa, como você mudou". Sim, é verdade e não vi um ponto ruim nisso, nem sei mesmo se há. Agora me amo muito mais do que sempre amei e me dou o devido valor. Não vivo mais pela felicidade de todos, pela felicidade dos outros, vivo para mim e para o meu sorriso. 
Aprendi a ser sozinho e a solidão é viciante. Falo sozinho, não só por falta de companhia, por costume também. Me irrito com pouca coisa. Uma conversa torta é o suficiente para estragar o meu dia. Pois é, parece pouco. Talvez seja mesmo. Calculei algumas vezes o que aconteceria se de uma hora pra outra eu, simplesmente, deixasse de respirar. Calculei quantas pessoas sentiriam a minha falta. Quantas chorariam a minha perda e quantas iriam ao meu enterro. Números nada imprecionantes eu diria.
Procura-se aqueles amigos que me rodeavam, aqueles abraços, aquilo era real?
O que importa é saber que nada é tão ruim que não possa piorar. Você aprende na solidão, aliás ela é muito boa professora. Te ensina independência e te faz apreciar pequenas coisas da vida, bons livros, boa comida e boa música por exemplo. Obrigado solidão, você me mata aos poucos mas é de uma forma gentil e suave.


quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Falando sobre mim

Ando pelas ruas fazendo poesia, mas ao sentar em frente ao computador algo em mim muda, se dispersa, sei lá. Não sei explicar o tipo de força maligna que essa máquina exerce. Apesar, que nos últimos tempos não tenho muito tempo para dedicar a ela, nem a nada. Só trabalho. OK, dedico meu tempo ao trabalho, já é melhor que nada, tipo, viver por viver.
Resolvi me divertir e gastar um pouco do pouco dinheiro que eu ganho, o que vamos grifar aqui, é raro acontecer. Realmente eu deveria não sair de casa. Me apaixono por todas as mulheres que vejo. Mentira, não chega a ser todas, somente as bem vestidas ou bem maquiadas ou, ainda e sobretudo, estilosas. Mas com estilo próprio não um protótipo de passarela, nada contra os protótipos, elas somente não me atraem tanto quanto as estilosas, de cabelos tingidos, de roupas extravagantes e lindas por conta própria.
Além do mais, volto pobre para casa, compro todos os livros que meus braços conseguem carregar e camisetas também, amo camisetas. Sou muito infantil quanto a isso. Não saio o suficiente para todas aquelas camisetas e não tenho tempo suficiente para todos aqueles livros, mas o prazer que traze-los para casa e chamar de meu é tão grande, é uma grande satisfação. Não sei explicar, só sei sentir. Agora eu pareço fútil, certo? Pois é, me sinto assim, mas minha velhice interna está ficando chata então faço o que todo jovem faz, sou imprudente e ajo sem pensar. Quando dou por mim estou guardando o comprovante de uma compra gigante. O que de certa forma, me dá prazer.
Aprendi a conviver comigo, o que quer dizer que não tenho um cartão de crédito para não precisar vender nenhum familiar, nem a mim mesmo ou coisa parecida. Aprendi também que ninguém exceto eu folga na terça-feira, o que de algum jeito, me deixa sozinho nas vezes que saio. Mentira, carrego a minha irmã que é ótima companhia. Comemos muito. Me vejo um velho pançudinho se não diminuir o ritmo. Aliás, sou um jovem pançudinho, preciso diminuir o ritmo dessas besteiras. De resto, a vida segue a mesma, só vejo meus amigos por acaso e vez ou outra falo com alguém pelo Whatsapp, triste isso.


terça-feira, 20 de maio de 2014

Difícil falar de amor

Amor? Ah... Digamos que sempre tive tudo muito sobre controle, mas daí ocorreu o primeiro e depois deste tudo desandou. O que estou dizendo? Aquela foi uma fase barbara da minha vida, não que eu fosse assim tão correspondido como eu esperava, mas aquela sensação de borboletas no estomago ao ver ela vindo no mesmo corredor, aquela troca de olhares quando de longe, aquela esperança, era tudo muito bom. Espera, esqueci que isso nem era amor de verdade, no máximo uma paixão mal resolvida, muito mal resolvida. Lembro das últimas palavras dela pra mim: "Você é tão bom pra mim, pena que não deu certo".
Havia sempre alguém melhor, seria eu tão ruim assim? Sou tão fácil de superar e de esquecer? Nunca mais tive notícia daquela garota, espero que esteja feliz, ela merece. Enfim, perdi a linha do que ia escrever. Eu já escrevi tanto sobre amor, estava vendo aqui no blog, e fico pensando, de onde eu arrumo tanta besteira? Realmente crescer não é de todo mau, por fim nós ganhamos um modo bem mais amplo de ver a vida. Na adolescência quando só nos preocupamos com as provas, com a atualização do status do Facebook e somos inteiramente sustentados pelos pais a vida é mais fácil, enxergamos tudo mais "bonito". Mas não vou reclamar da vida, pelo menos estou vivo, não é?
Daí você me pergunta "E agora está amando alguém?" e eu te respondo que, surpreendentemente, sim e muito. Estou amando meus amigos, os de verdade, os sinceros e os que estão ao meu lado, esses eu sei que posso contar, sei que me correspondem e que não vão embora, não vão sumir, pelo menos eu acredito que não, eu espero que não, enfim, é isso, uma vida sem amor não é nada. Todos amam um dia ou outro, alguns são correspondidos, outros nem tanto, alguns até nenhum pouco, porém todos amam. E assim caminha a humanidade.


segunda-feira, 19 de maio de 2014

Ao blog

Oi blog, a tanto tempo que não apareço por aqui, pois é, a vida anda bem corrida, não sabia que ser adulto cansa tanto e tão rápido. Resolvi te visitar velho amigo, pois fiquei com saudade, senti falta das vezes que me fazia companhia, das vezes que foi você o único a me ouvir, das vezes que te contei segredos em forma de poesia, senti sua falta. A vida de gente grande é tão diferente do que se imagina, não estou no emprego que queria, não ganho um mar de dinheiro, não estou casado morando num lindo sobrado e com um belo filho como loucamente sempre planejei, enfim, não sou nada do que imaginei ser um dia. Sou fraco, choro a toa, ainda amo abraços, isso não mudou, aliás, aquela criança boba que acredita na beleza da vida ainda vive aqui.
Estou sorrindo, vivendo de momentinhos, de trechos de conversas, de pequenos gestos, apreciando as minusculas coisas que ainda restam de bom porque num todo a vida é bem infeliz. Ah blog, deixa eu lhe contar, eu que sempre fui tão dedicado aos estudos, que brigava para fazer recuperação tendo 9,8 no boletim parei com tudo, não fiz ENEM, engavetei a faculdade e mergulhei no serviço. É sim, ele me distrai durante 8 horas por dia e me fez conhecer gente muito especial, entretanto, me sinto tão incompleto, minha felicidade anda meio vazia, estou com saudade da pseudo-popularidade do colégio, saudade daqueles rostos, saudade dos pequenos amores e saudade sobretudo dos amigos, ah os amigos. Só não falo deles por que a garganta aperta e me dá vontade de chorar.
Bem, é bom estar de volta, espero que nos vejamos mais, você me fez tão bem no passado, quero que continue em minha vida no futuro, ok? Só não digo para marcarmos um cinema porque, por sinal, esse plano no fim nunca sai do papel, então, até breve.