domingo, 10 de julho de 2011

Nossas tardes de outono ainda na lembrança

Foi hoje, sentado num banco sozinho, olhando o horizonte, esperando o sol se pôr, com você no pensamento, não consigo esquecer longas tardes de outono com o frio ainda no início, as folhas voando com o vento e eu contigo, te beijando, demonstrando o meu amor sem parar, ao infinito, será que um dia tudo isso pode acabar? a resposta é sim, pode acabar, e já acabou e agora só resta eu sozinho, chorando, olhando perdido o nada, pensando no que passou, tentando esquecer a mágoa e o sofrimento.
Porque fizestes isto comigo? por que eu deixei isso acontecer? quem será o culpado? será que há mesmo um culpado? será que devo te esquecer? ..o tempo está frio, clima nada favorável, porém o céu ainda permanece azul, ainda tem uma ponta de esperança no horizonte, as flores se transformam em frutos, frutos maduros, doces e prontos a servir. Este é apenas mais um dia, mais uma tarde vazia, mais uma noite chegará, então irei chorar, entretanto sei que ao amanhecer tudo talvez acabe, um novo dia vai brilhar, o sol banhará nossos corpos, a felicidade reinará, os pássaros vão cantar, serei obrigado a da cama levantar, talvez lembre de ti, talvez te esqueça, talvez..
Sua lembrança é varrida aos poucos, aos poucos meu coração se conforma, falando pouco, falando demais, falando sem parar, ouço vozes.. nenhuma é a sua, que pena! volto a ficar triste, coisa que acontece a cada noite serena e calma. O mundo para de ser poético, o mundo para, não gira, não roda, para..

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